Prioridades Educacionais
A educação brasileira é inconclusiva. Apesar das melhorias evidentes, apresenta mais problemas do que realmente aparenta. Desde as bases educacionais aos detalhes mais supérfluos há a necessidade de mudanças. A questão se resume a uma busca de prioridades e valores que conjuntamente poderiam solucionar o problema.
No entanto, é errôneo falar de modo tão radical. É evidente a melhora dos nossos índices de educação. A escola brasileira melhorou e muito, principalmente nos últimos anos. Como exemplo temos a introdução de novos conteúdos curriculares e o investimento em tecnologias. Isso nos mostra a crescente preocupação de complementar a grade curricular dos alunos e a busca em aprimorar o ensino.
Outro importante detalhe traz a tona o ensino básico brasileiro. A educação infantil mostra-se um atrativo aos investimentos governamentais. Por isso mesmo o número de crianças entre 4 e 6 anos matriculados em escolas de origem pública cresceu tanto. Uma tentativa – ainda que frustada – de mehorar a base dos alunos do nosso país.
Mas os investimentos se direcionam de forma a realmente melhorar a qualidade da educação? Não. Fala-se em trocar livros por Ipads num país que ocupa uma vergonhosa posição no ranking mundial de educação. O nosso problema é outro.
A educação precisa erguer bases fortes, solucionar seus problemas a fundo. Isso requer mais do que anos a mais de estudo. Não há como lecionar uma variedade tão grande de matérias sem que antes se aprenda de forma correta os conteúdos mais básicos. O conhecimento é construído gradativamente.
Temos enfim uma questão voltada à prioridade. Organizar e sintetizar os objetivos a serem alcançados e a partir daí priorizar os investimentos. Ir além, tomando iniciativas ousadas, reestruturando as já consagradas bases da educação e inovando na tentativa de que um dia, possamos nos dar ao luxo de investimentos mais superficiais.
Maria Eliza Romeros
Maria Eliza Romeros
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