Um pouco mais de credibilidade para com as notícias
No dia-a-dia, ao ver o noticiário, as principais noticias que aparecem são relacionadas à violência e suas ramificações (domestica, na rua, no trabalho, infantil). Muitas vezes, com a ajuda da mídia, as noticias se espalham em uma grande proporção e um caráter um tanto “mentiroso”. Os meios de comunicação com o intuito de aumentar a audiência de seus programas, dramatizam de forma errônea as noticias apresentada e muitas vezes não as repassam da forma que realmente são. Nessa “historia” quem sai no prejuízo é a população que fica sem saber em quem confiar.
No entanto nem sempre é só a mídia que tem esse caráter “mentiroso”. Os órgãos públicos muitas vezes divulgam dados adulterados para poderem fazer uma boa “campanha“ de um determinado índice. Como por exemplo, em Ribeirão Preto , em que os índices de violência contra crianças não foram divulgados de maneira análoga a obtida na realidade pela pesquisa. Essa negligencia compromete o bom funcionamento de órgãos públicos, que através destes dados, tomam medidas reversivas para tal situação.
No dia 07 de abril a “Tragédia em Realengo” chocou o Brasil. A mídia, numa tentativa desesperadora de “cobrir” esse evento na integra, explorou em todas as direções o fato. Em sua primeira atitude, explorou o fato como um todo, após ver que não tinha mais nenhuma notícia em “mãos” começou a explorar o lado emocional das famílias de uma forma muito dramática, tornado seu sofrimento ainda maior e expondo as vítimas por completo.
Portanto, para que a mídia retorne a seguir seu preceito inicial (passar a noticia como ela é) tem que haver uma mobilidade da população (que é a mais afetada nessa “história”) para que possamos receber as notícias em nosso dia-a-dia de forma séria e verdadeira, com a certeza de que elas não estão sendo manipuladas ou forjadas.
Lucas Antonio Silva
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